A produção de grãos no Mercosul deve aumentar em 100 milhões de toneladas até 2035

O Mercosul, bloco econômico formado por Argentina, Brasil, Paraguai e Uruguai, tem desempenhado um papel fundamental no abastecimento global de alimentos, consolidando-se como uma das maiores regiões produtoras e exportadoras de grãos do mundo. Com um potencial ascendente agrícola, as projeções para a próxima década são promissoras.

Devido a relevância na segurança alimentar global, o Mercosul (Mercado Comum do Sul), deve aumentar sua produção de grãos e oleaginosas em 100 milhões de toneladas, com incremento de 58 milhões de toneladas nas exportações até 2035.

Contribuindo ativamente para a exportação nacional graneleira, a VIPE acredita que o Brasil continuará prosperando na produção de grãos e espera contribuir com o embarque de commodities.

Oportunidades e desafios no crescimento agrícola

Milho, soja e trigo estão cotados como grãos que podem apresentar destaque no crescimento das safras.

O aumento estimado da produção agrícola é resultado do esforço contínuo para ampliar áreas cultiváveis, aprimorar técnicas de cultivo e adotar tecnologias mais avançadas. Países como o Brasil e a Argentina possuem vastas extensões de terras aráveis, além de uma forte tradição na produção de grãos como soja, milho e trigo.

Outro ponto de destaque é a busca por sustentabilidade. A produção agrícola sustentável é cada vez mais exigida pelo mercado consumidor e, como resposta, o Brasil, por exemplo, segundo o pesquisador Paulo Martins, apontou o crescimento sustentável da produção de grãos, trabalhando constantemente na legitimação de calculadoras com métricas de pegada de carbono adaptadas à realidade nacional.

Apesar da produção e do comércio agrícola estarem enfrentando dificuldades devido às mudanças climáticas e às instabilidades do mercado, a estimativa é de que, a longo prazo, esses desafios possam ser superados e a produção graneleira dos países participantes desse bloco econômico siga em ascensão.

Perspectivas para 2035

A projeção de que a produção de grãos no Mercosul aumentará em 100 milhões de toneladas até 2035 é uma meta ambiciosa, mas realista, dada a capacidade produtiva dos países membros.

Esses dados vêm das estimativas do primeiro Outlook dos países do Cone-Sul, o Mercosul, – lançado nos dias 25 e 26 de setembro, em Buenos Aires, na Argentina – que contém projeções a longo prazo para os principais produtos agrícolas, que foi elaborado por especialistas de organizações de pesquisa, com base no uso de um modelo parcial.

O evento de lançamento reuniu autoridades dos quatro países do bloco, especialistas no segmento e foi promovido pela Fundação Instituto para las Negociaciones Agrícolas Internacionales (INAI) e Bolsa de Cereales da Argentina, o país-anfitrião, com o apoio da Embrapa e do Consultative Group on International Agricultural Research CGIAR/International Food Policy Research Institute (IFPRI).

A Embrapa, uma das colaboradoras da iniciativa, participou com a comitiva formada pela Assessoria da Presidência, pesquisadores e analistas da Sede, Embrapa Agricultura Digital, Embrapa Territorial e pela Assessoria do Ministro da Agricultura e Pecuária (Mapa).

Com os avanços tecnológicos e o aprimoramento das práticas sustentáveis, o Mercosul está preparado para se consolidar como uma das maiores potências agrícolas do mundo, visando atender a demanda global de alimentos.

Conclusão

O crescimento da produção graneleira e a participação do Brasil nesta ascensão reforça a importância do país tanto como produtor, como exportador, no cenário da alimentação global.

A VIPE se orgulha de fazer parte desse momento de crescimento, principalmente para o Brasil, já que atua com abrangência nacional e com o suporte logístico essencial para o transporte seguro e eficiente de grãos.

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